9 de setembro de 2013

Música curitibana vive boom e chama atenção nacional


"Novos Curitibanos"
Transitando por uma trilha aberta nos anos 1980 por grupos de punk e rock como Beijo AA Força e Relespública, e ampliada na década de 2000 pelo balanço alegre do Bonde do Rolê e do Copacabana Club, a turma de 2010 avança a passos largos
, colocando em trânsito livre o grupo Audac, a rapper Karol Conka, os cantores Ana Larrouse e Leo Fressato, além do exilado Boss in Drama e da própria Banda Mais Bonita da Cidade, do músico e produtor Rodrigo Lemos, que tem o projeto solo Lemoskine.

A “Oração” da Banda Mais Bonita da Cidade surtiu efeito. Dois anos depois do estouro daquele vídeo — um plano-sequência que se tornou fenômeno na internet, com mais de 12 milhões de visualizações no YouTube desde 2011 —, Curitiba vive um boom musical de variadas tonalidades. Sem um som ou estilo predominantes — como aconteceu com o mangue beat de Recife, por exemplo —, a capital paranaense revela uma série de bandas e artistas que vão do rock à eletrônica e do folk ao hip-hop, num cruzamento de influências e parcerias turbinado pelo poder da redes sociais.
This Lonely Crowd é, numa descrição rasa e curiosa, um punhado de neurocirurgiões-músicos cujo vocalista é um Billy Corgan nos tempos de Siamese Dream. Com três guitarras na formação, variam entre o alt-rock e o shoegaze. Em 2012, a banda lançou o ótimo disco Pervade, pelo Sinewave.
  
 Audac
Você não bota fé, mas essa história de “novos curitibanos” não é bafo. Eis acima o Audac sendo produzido por Gordon Raphael, o gigante na foto, à direita, o cara que produziu os primeiros Strokes. Foto é de Gabriel Franco
* O texto abaixo, a respeito do primeiro disco da banda curitibana Audac, mais a entrevista com Gordon Raphael, o “descobridor dos Strokes”, saíram na edição de hoje da “Folha de São Paulo”. Como sempre, reproduziremos aqui na Popload a versão na íntegra, ampliadaça.
Gordon Raphael, você sabe, não descobriu nada. Ele só estava na hora certa no lugar certo. Tanto lá em Nova York em 2000/2001 como em Florianópolis em 2013. A coisa toda é assim:
“Quando o americano Gordon Raphael me interpelou no Facebook perguntando se eu tinha ouvido o disco novo da Audac, banda de Curitiba, achei que tinha algo estranho nessa abordagem. Raphael é o produtor do primeiro EP da banda nova-iorquina Strokes, lá no começo do ano 2000, e logo na sequência assinou também a produção do extrafamoso primeiro álbum do grupo, “Is This It”. Ele carrega consigo a responsabilidade conjunta de à época ter mudado de alguma forma a cena roqueira e a música indie que é ouvida até hoje.
A pergunta sobre a Audac não tinha que ser de mim para ele?
A real é que Raphael esteve alguns dias no Brasil em julho, para participar de um workshop no estúdio Ouié Tohosound, em Florianópolis, a convite de uma rapaziada que recebe bandas novas brasileiras e argentinas para gravações e intercâmbios sonoros.
O produtor, que estava na Argentina, desviou sua rota a convite do estúdio brasileiro para, entre outras coisas, escolher uma banda brasileira para trabalhar. A ele foram mostradas cinco. Ele escolheu a Audac.
Grupo do novo rock de Curitiba, a Audac é formada por duas garotas, Alyssa Aquino (vocal e sintetizadores) e Debora Salomão (baixo e vocal), mais o guitarrista Alessandro Oliveira, ex-Copacabana Club, e Pablo Busetti, baterista.
À custa de um bom EP lançado no ano passado, “Bunker”, e no calor de uma certa ebulição da música nova curitibana, a Audac conseguiu um crédito indie na blogosfera e ainda fazer alguns shows fora do Paraná com sua música que é o mais perto que uma banda de rock pode chegar de uma viagem trip hop, vale a redundância.
Quando Gordon Raphael botou seus ouvidos na Audac pela primeira vez, achou uma talentosa banda de um som mais atmosférico, voltado à eletrônica. Escolheu os curitibanos. Mas calhou de vê-los tocarem em um bar de Florianópolis, poucos dias antes de gravarem no Tohosound, e achou que ao vivo a banda tinha uma importante guitarra e uma levada mais rock. Encantou-se com a Audac. E mudou os planos que tinha para ela, no estúdio.
O resultado desse encontro da Audac de Curitiba com o primeiro produtor que botou as mãos nos primeiros trabalhos dos Strokes (o segundo álbum, “Room on Fire”, também tem sua assinatura) acaba de ser lançado na internet, para venda no iTunes e audição no Soundcloud e no site da banda. O disco é bem bom.
O álbum de estreia do grupo brasileiro, homônimo, tem sete músicas, uma dela uma faixa de 37 segundos de introdução. Não está previsto o lançamento dele em CD. Já a versão em vinil chega em até dois meses.
Segundo o homem que moldou as primeiras músicas dos Strokes, músicas como “Brian May Coin” e “Dark Side,” do Audac, são canções que poderiam muito bem tocar nas rádios dos EUA e Europa.”
 

Cinema Mudo

Cinema Mudo
"Eis aqui um som não recomendável para os que têm problemas com o coração, em qualquer sentido da ideia. Seja pelas melodias doloridas, pelas letras confessionais ou pelo trompete cortante, as músicas do Cinema Mudo são bem capazes de mexer com os sentimentos de algum desavisado. Novíssima no cenário, a banda já em seus primeiros meses de vida ganhou o concurso “Garagem de Talentos Fnac/ Gazetinha”, organizado pelo suplemento teen do principal jornal de Curitiba: indício claro de talento. Há indícios de que um primeiro EP esteja vindo por aí. A ver."

Felipe Gollnick.
Integrantes:
Fernando Moreira - Guitarra/ Vocal.
JP Branco - Trompete / Synth / Vocal.
Jones Monteiro - Guitarra.

Ervilhas Astrais
(texto extraído do site da banda)
Trajetória  que começou em meados de 2008, já contou com inúmeros shows em vários pontos de Curitiba e região. Bares, casas noturnas, festas, encontro de carros antigos, festivais, coletâneas, concursos, entrevistas, programas musicais, musica ao ar livre e tantos outros foram os lugares que figuramos. Eramos 4 desde o inicio, em julho de 2012 entrou o quinto integrante Paulo nas guitarras, em março de 2013 Marvyn vocal/guitarra resolve deixar a banda por motivos pessoais. Agora voltamos a ser 4 estamos terminando as musicas do próximo ep e prestes a completar 5 anos de banda uma marca importante para nós e para vocês que nos acompanharam neste tempo todo. Obrigado! #goErvass pontos de Curitiba e região. Barmpanharam neste tempo todo. Obrigado! #goErvas


Colorphonic
Formada em Curitiba com o simples objetivo de "fazer as pessoas dançarem", Colorphonic é uma banda de indie-rock que trabalha ritmos elaborados com uma essência pop.







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